Mais uma vez o senador ex-presidente da República é despertado do seu silêncio e recolhimento para ficar ativo na política envolvendo a eleição para a presidência do Senado Federal. Ele topou coordenar a campanha do antigo amigo Renan Calheiros (MDB).
Um dos primeiros conselhos dado ao alagoano foi procurar se aproximar mais do PSL do presidente Jair Bolsonaro, inclusive com o oferta de cargos na sua chapa.
A eleição será agora no dia 1º de fevereiro, nesta sexta-feira. Sarney, nos últimos anos, sempre contou com no mínimo dois ou com os três votos da bancada maranhense no Senado. Desta vez não terá mais nenhum dos que irão votar.
Mas Sarney já andou conversando com algumas lideranças ligadas ao PDT e PPS, dos senadores eleitos Weverton Rocha e Eliziane Gama, mas não será preciso. Os dois maranhenses devem votar unidos e, por pura coincidência, até Rocha Roberto também deve cravar no nome de Renan.
Porém, até o dia da eleição, algo pode mudar no tabuleiro de Senado Federal e Calheiros pode cair do favoritismo. Em política tudo é possível, inclusive José Sarney não encontrar a porta de saída da política.