Lugar-tenente do governador Flávio Dino tenta politizar um escândalo eminentemente criminoso, fazendo-se de vítima para deixar de explicar onde meteu R$ 880 mil que chegaram na conta comunista e saíram, tomando rumo ignorado
Márcio Jerry aparece citado na denúncia de lavagem de dinheiro do PCdoB na campanha de Flávio Dino
O ex-presidente do PCdoB maranhense, ex-coordenador da campanha de Flávio Dino em 2014 e ex-todo-poderoso do governo comunista, jornalista Márcio Jerry, agiu ontem, da maneira que se espera dele.
Em uma nota cheia de ódio, agrediu a imprensa livre e tentou se fazer de vítima para não explicar o destino de R$ 880 mil que entraram e saíram da conta do PCdoB em plena campanha eleitoral, tomando ignorado.
O capi-de-capo do comunismo diz apenas que prestou contas de campanha, aprovadas regularmente no TRE-MA, como se isso fosse um fato extraordinário na leniente Justiça Eleitoral maranhense.
- Como já esclarecido a empresa foi contratada, prestou serviços, teve uma parte do pagamento efetuado e outra assumida como débito, tudo em conformidade com as leis; e com prestação de contas feita e aprovada - diz o blablablá jerrysta.
Nenhuma palavra sobre o destino dos R$ 880 mil, que saíram da conta do PCdoB para a Aldo Imagem LTDA. mas não chegaram à conta da empresa, mesmo com a nota fiscal já emitida.
Márcio Jerry tem muito a ver com a suspeita de lavagem por que era, na época, além do coordenador de campanha de Flávio Dino, também o presidente do próprio PCdoB.
Goste ou não o lugar-tenente do governador, ele vai ter que aturar, também, a acusação - não deste blog, mas do empresário Aldo Oberdan Oliveira Montenegro, em entrevista gravada - que acusa um ex-presidente do PCdoB de tê-lo ameaçado de morte.
Se vestiu a carapuça, Márcio Jerry, o problema é seu.
Simples assim…
Abaixo, a íntegra da verborragia do ex-secretário:
1. As armações dirigidas por José Sarney e alguns asseclas para tentar conturbar o processo eleitoral estão voltadas neste momento para inexistente irregularidade em contratação de produtora pelo PCdoB em 2014.
2. Como já esclarecido a empresa foi contratada, prestou serviços, teve uma parte do pagamento efetuado e outra assumida como débito, tudo em conformidade com as leis; e com prestação de contas feita e aprovada.
3. Na exploração do caso já devidamente esclarecido abrem o esgoto das baixarias, acusações absurdas, mentiras e até insinuações criminosas.
4. A baixaria chega ao ponto de afirmarem, de forma coordenada, que o "presidente do PCdoB " ameaçou uma pessoa de morte. Faz lembrar o caso de 2014 em que a mesma turma ligada à Zé Sarney fez um preso acusar Flávio Dino de ter participado de assalto a banco.
5. Em 2014 a trama diabólica e macabra tinha como suspeita de capítulo final o assassinato do presidiário, que em novo depoimento negou a acusação e disse que tinha sido orientado por pessoas ligadas à segurança pública de então a fazê-la .
6. Tais práticas da politicagem de esgoto, tão recorrentes no grupo liderado por Sarney, apenas revelam o desespero com mais uma iminente derrota. As pessoas de bem são a imensissíma maioria, repelem essas baixarias e querem nosso Maranhão decente, no rumo certo.
Márcio Jerry
Presidente do PCdoB Maranhão