O dublê de advogado e contador, Cleydson Costa Coimbra, proprietário da Assessorar Consultoria e Assessoria Contábil, réu em processos que tramitam na Justiça do Tocantins em que ele e/ou sua empresa são acusados de Improbidade Administrativa, Dano ao Erário e Fraude em Licitação, e que teve indeferida pela Justiça a tentativa de censurar a divulgação destes fatos de relevância pública pelo jornal O Tempo, é também alvo de investigações em inquéritos do Ministério Público e da Polícia do Amapá acusado de pagar R$ 5 mil para a formalização de uma falsa denúncia à Câmara de Oiapoque-AP e de possível prática de corrupção ativa.
A portaria que converteu em Inquérito o procedimento do Ministério Público do Amapá para investigar a denúncia da tentativa de compra de falso testemunho pelo dublê Cleydson Costa Coimbra está publicada na página 35 do Diário Oficial de 27 de fevereiro de 2025 e pode ser conferida na íntegra AQUI.
À época da suposta compra do falso testemunho, o dublê Cleydson Costa Coimbra, conforme o Diário Oficial do MP, a exemplo do que ocorre em inúmeros órgãos públicos do Tocantins, teria contrato por inexigibilidade de licitação com a Prefeitura de Oiapoque, então sob o comando de Euclimar Fontineles. “O senhor Cleydson Costa Coimbra teria trocado mensagens com um empresário no montante de R$ 200 mil supostamente para fins de custear a compra de votos destinados à cassação do sr. Breno Lima (prefeito afastado)”, relata a portaria do Inquérito.
Já a informação de que o dublê Cleydson Costa Coimbra é investigado em Inquérito Policial que apura possível prática de corrupção ativa está em decisão judicial de 4 de novembro, que suspendeu por 1 ano o processo de indenização que ele move contra Eulálio Martins dos Reis e o Facebook, pela divulgação de vídeos em que afirmava ter recebido os R$ 5 mil de Cleydson Coimbra para realizar a falsa denúncia à Câmara de Oiapoque.
Inquéritos policiais não são exatamente uma novidade na vida do dublê Cleydson Costa Coimbra. Em julho de 2020, ele foi indiciado em Inquérito da 12ª Delegacia de Polícia Civil de Augustinópolis-TO como incurso nos crimes de falsidade ideológica de documento particular (3 vezes) e usurpação de função pública.
À época, a Polícia Civil de Augustinópolis, após representação prefeito Júlio Oliveira, apurou indícios suficientes
de autoria e materialidade dos crimes de falsidade ideológica e usurpação de função pública praticados pelo vereador Cícero Moutinho, o advogado Cleydson Costa Coimbra e o lavrador Claudenor Pereira de Sousa.
“É possível observar que os investigados Cícero Moutinho e Cleydson Costa Coimbra, objetivando alcançar propósitos estritamente pessoais e particulares […] engendraram plano previamente definido e acordado para, manipulando e utilizando-se fraudulentamente dos poderes julgadores da Câmara de Vereadores do Município de Augustinópolis, promoverem a cassação do prefeito Júlio Oliveira”, afirmou o delegado Jacson Wutke.
Conforme o Inquérito Policial, o dublê Cleydson Costa Coimbra também possuía interesse econômico direto na cassação do prefeito Júlio por dois motivos: “pois recebeu honorários advocatícios que envolvem uma cifra aproximada de R$ 150.000,00; e receberia o apoio direto do investigado Cícero Moutinho para que, com a assunção do vice-prefeito, também assumisse a assessoria jurídica do Poder Executivo Municipal”. CONFIRA A ÍNTEGRA DO INQUÉRITO AQUI