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É LONGO O HISTÓRICO DE AÇÕES NA JUSTIÇA POR PESQUISAS FALSAS OU FRAUDULENTAS DO INSTITUTO QUE APONTA PREFEITO WANDERLY NA LIDERANÇA PARA A PREFEITURA DE AGUIARNÓPOLIS

Publicada em 15/07/2024 às 13:16h - 557 visualizações

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É LONGO O HISTÓRICO DE AÇÕES NA JUSTIÇA POR PESQUISAS FALSAS OU FRAUDULENTAS DO INSTITUTO QUE APONTA PREFEITO WANDERLY NA LIDERANÇA PARA A PREFEITURA DE AGUIARNÓPOLIS
É LONGO O HISTÓRICO DE AÇÕES NA JUSTIÇA POR PESQUISAS FALSAS OU FRAUDULENTAS DO INSTITUTO QUE APONTA PREFEITO WANDERLY NA LIDERANÇA PARA A PREFEITURA DE AGUIARNÓPOLIS  (Foto: Jornal O Tempo )

 

Tem um longo histórico de representações judiciais por divulgação de pesquisas falsas, fraudulentes ou irregulares o Instituto Gauss, que, recentemente divulgou levantamento em que aponta o atual prefeito Wanderly Leite na liderança das intenções de voto pela disputa da Prefeitura de Aguiarnópolis nas eleições de outubro. Além disto, Galttieri Ferreira Tavares, que seria o estatístico responsável, foi apontado em algumas representações como inapto para desempenhar a função por falta de registro profissional no Conselho Regional da categoria, além de responder a ação por Improbidade Administrativa.

 

Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, somente em relação a levantamentos sobre as eleições municipais de 2024, o Gauss, nome empresarial M. Vieira da Silva Barros, enfrenta 8 ações no Tribunal Regional do Tocantins, TRE, contra suas pesquisas em Ananás, Araguaína, Augustinópolis, Carrasco Bonito e Santa Maria do Tocantins.

Em Santa Maria, no final de maio, a Justiça Eleitoral suspendeu a divulgação de pesquisa do Instituto Gauss após constatar diversas irregularidades. O levantamento apresentava graves distorções no plano amostral e no questionário aplicado. Entre as principais irregularidades apontadas, destacam-se discrepâncias significativas entre os dados oficiais do TSE e os dados utilizados pela empresa, especialmente no que se refere à escolaridade dos entrevistados.

No Pará, o Gauss, também conhecido como Qualiquanti Gauss, foi condenado ao pagamento de multa de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil duzentos e cinco reais) por descumprimento de decisão judicial que suspendia a divulgação de pesquisa irregular em Parauapebas.

Galttieri Ferreira Tavares também foi mencionado em um pedido de liminar para impugnação de registro de pesquisa feito pela Coligação Campestre para o Povo, em São João do Campestre-RN. A coligação alegava que o estatístico não tinha registro no Conselho da 5ª Região e, portanto, não estaria apto a exercer a função, desta vez por um instituto de nome Seta. O pedido apontava ainda ilegalidade da indicação da margem de erro em 3%, o que viciaria, tecnicamente a pesquisa impugnada.

Um outro instituto, o Skala, é outro que indica Galttiere Ferreira como estatítistico responsável em seus levantamentos. Em fevereiro de 2024, a direção regional do Partido Socialista Brasileiro, PSB, ingressou com um pedido de impugnação contra o registro e divulgação de uma pesquisa do Skala, por suposta omissão do real contratante, visto que levantamento tem a própria empresa como realizadora e pagante. “O que levanta sérias dúvidas sobre a transparência e integridade do processo eleitoral. Tal omissão sugere possíveis conluios para favorecimento eleitoral, podendo caracterizar a prática de Caixa 2”, argumentou o partido.

Coincidentemente, nas duas pesquisas divulgadas pelo Gauss que apontam ‘liderança’ do prefeito Wanderly na disputa pela Prefeitura de Aguiarnópolis, é o próprio instituto quem paga por seu trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 




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