A decisão do Supremo Tribunal Federal, STF, de cassar, em 2 de março, decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará que permitia o pagamento de honorários advocatícios por parte de uma prefeitura em contratação sem licitação deve complicar a situação do prefeito Wanderly Leite e do advogado Thiago Borges, também contratado sem licitação pela Prefeitura de Aguiarnópolis-TO.
O prefeito Wanderly e Thiago Borges são investigados em Inquérito do Ministério Público do Tocantins, MPTO, que apura possíveis irregularidades na contratação direta, por parte do Município de Aguiarnópolis, de serviços de assessoria jurídica do escritório Thiago Borges – Sociedade Individual de Advocacia, mediante processo de inexigibilidade. Desde 2021, Thiago Borges já embolsou R$ 524 mil dos cofres públicos de Aguiarnópolis, segundo dados do Portal da Transparência.