A prefeita Nelida Miranda é acusada de ser ‘omissa aos caras, os pistoleiros’, que estariam a serviço de grileiros e assediam, praticam violência contra moradores, queimam casas e impedem a chegada de máquinas para recuperar estradas na região da comunidade rural Morro Fino, Gleba Tauá, em Barra do Ouro-TO.

As acusações estão registradas em vídeos anexados à denúncia feita pela Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Gleba Tauá Moradores ao Ministério Público do Tocantins, MPTO, que já abriu procedimento para apurar possíveis Crimes Contra a Pessoa e Contra o Patrimônio no Município de Barra do Ouro. 

“Toda a vez que manda máquina para dizer que vai arrumar a estrada e quando chega lá eles (os pistoleiros) não deixam entrar e ela diz que não tem poder. Que prefeita é essa que não tem poder sobre um município. Meu conhecimento é pouco, mas até onde eu sei que a maior autoridade do município é a prefeita e a Câmara de Vereadores e tá tudo do lado dela”, reclama um dos moradores do Morro Fino. CONFIRA AQUI.

Nas gravações, os moradores também reclamam do péssimo estado de conservação das estradas vicinais, que impedem o fluxo dos ônibus do transporte escolar e deixam alunos sem aulas, e apelam ao presidente Lula e ao governador do Tocantins, Vanderlei Barbosa, por auxílio e pela regularização das terras que, alegam, são de propriedade da União.

“Os ônibus escolares não pode entrar para apanhar nossas crianças para estudar porque a prefeita é a favor desses capangas aí da fazenda. A estrada não vai arrumando, não vai arrumada nunca e ela é a favor deles. Nós vive aqui é lascado dentro dessa gleba aqui”, lamenta uma outra moradora da comunidade.

Em outro vídeo anexado à denúncia ao Ministério Público as imagens mostram o que seria uma ‘barreira’ em uma estrada para impedir reunião dos moradores da Gleba Tauá. “Toda vez que tem reunião, nós somos impedidos de entrar. Este vídeo que estou fazendo essa manhã é para ver o tanto que a gente sofre. A gente chama a Polícia e a Polícia fica a favor dos grileiros. A gente não tem socorro de ninguém”, lamenta uma voz feminina. CONFIRA AQUI