A derrota ou o êxito eleitoral dependem da combinação de vários fatores. Na hipótese de fazer seu sucessor, como, tudo indica, é o caso do prefeito doutor Erivelton Neves, o êxito de sua caminhada depende quase que exclusivamente do desempenho de sua gestão.
Quem está fora e pretende entrar, precisa rebolar nos trinta, encantar e convencer o eleitor de que, chegando lá, é capaz de fazer mais e melhor. E é aí que a porca torce o rabo ou, para os mais antenados, entram em campo os conceitos credibilidade, confiança e expertise da sociologia da ciência.
Criticar o gestor, fazer o escarcéu, apontar o errado e fazer vistas grossas para o certo, são práticas corriqueiras no mundo da política. Isso qualquer um que saiba operar um telefone celular faz com maestria e habilidade. O ‘x ‘ da questão, no entanto, é saber se quem despeja cargas de críticas ao chefe do Executivo tem alguma credibilidade.
Se a resposta for negativa, a estratégia da crítica pela crítica não vai surtir o efeito esperado. Em Carolina, atores de diversos partidos políticos da chamada oposição deitam e rolam o bambu no lombo do prefeito doutor Erivelton Neves. Até aqui, sem produzir resultado algum. A atual gestão saiu do quadrado, deslanchou e cidade foi transformada em um canteiro de obras.
Paralelo a estratégia equivocada, a chamada oposição não se une nem bate papo no barzinho da esquina da cidade. Seus expoentes são contra o prefeito doutor Erivelton, mas desunidos. Por lá, cada um rema em direção oposta. Esse comportamento autofágico da oposição favorece o prefeito doutor Erivelton, que mantém seu grupo coeso e alinhado.
Por fim, gestão em alta e oposição dividida podem favorecer, e muito, o prefeito doutor Erivelton eleger seu sucessor.