O prefeito João Português, cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos, em conluio com o operador de todo o esquemão, o também cassado vereador Carlos Santa Helena, vai precisar de maiores e muito melhores alegações para o cargo ainda manter. É improvável que escapem, ambos, e outros, da perda, já decretada dos mandatos e inúmeras consequências judiciais e legais num caso mais que clássico de abuso de poder político e econômico em Luzinópolis-TO.
Contestação da coligação Quem é Daqui Faz Melhor, derruba as eternas mentiras do prefeito cassado João Português à Justiça Eleitoral. “No caso concreto, tal como foi bem apontado pelo Órgão Ministerial de 1a Instância em suas alegações finais, o arcabouço probatório é suficiente para confirmar as condutas ilícitas narradas na inicial. Deveras, a interceptação telefônica denota que CARLOS SÁ (Carlos St Helena) ofereceu vantagens pessoais em troca de votos, com a anuência de JOÃO MARGARIDO, nos dias anteriores ao pleito”, está na contestação dos pífios argumentos de João Português.
Há mais contra o prefeito cassado, João Português e seus asseclas: ‘CARLOS SÁ captou sufrágio de forma ilegal, em
clara tentativa de arregimentar eleitores, por meio das seguintes condutas: (a) oferecimento de dinheiro a Dudu; (b) fornecimento de gasolina a Júnior; (c) doação do valor de R$ 150,00 a Genilson para a compra de um retrovisor; e (d) entrega de uma caixa de cerveja a Maiara”.
De resto, é a manifestação final que tudo conclui: “as condutas de CARLOS SÁ e JOÃO MARGARIDO são assaz graves e influenciaram diretamente o resultado das eleições, que teve apenas 13 votos de diferença entre o primeiro e o segundo colocados na disputa para o cargo de Prefeito do Município de Luzinópolis/TO. Conclui-se, dessarte, que tiveram grande
repercussão e potencialidade suficiente para macular a higidez do pleito eleitoral, tornando premente seja a multa fixada em patamar superior ao que foi pelo Juízo Eleitoral.