No mês de maio, o Ministério Público do Tocantins, MPTO, prorrogou por 90 dias o prazo para investigar denúncias de irregularidades praticadas pelo prefeito de Luzinópolis-TO, João Português, e o vereador Carlos Santa Helena, ambos já com os mandatos cassados em 1ª instância pela Justiça Eleitoral por compra de votos. Além disto, o MPTO juntou aos autos das investigações novas denúncias de nepotismo contra João Português e Carlos Santa Helena, o qual teria obtido a nomeação da irmã, Sandra Pereira Sã, para um cargo de confiança no município em troca de apoio político a João Português nas eleições 2020.
Segundo as denúncias sob investigação do Ministério Público, o vereador Carlos Santa Helena usa bens públicos em benefício próprio, pois estaria construindo uma casa, no centro de Luzinópolis, servindo-se de mão de obra de servidores e maquinários da Prefeitura Municipal. Por sua vez, o prefeito João Português, narra o registro no MPTO, autorizou Carlos Santa Helena a retirar materiais de construção e combustíveis bancados com verbas dos cofres públicos nas empresas Constrular - Material de Construção e o Auto Posto São Bento, para uso em benefício próprio.
O Ministério Público ainda investiga a nomeação de Maria Elziane Alves Vieira Sá, parente de vereador Carlos Santa Helena, para cargo comissionado na Prefeitura de Luzinópolis, ao mesmo tempo em que é professora no Estado do Tocantins, o que caracterizaria incompatibilidade de horários.
Outro ponto é que a empresa R L MAGAZINE LTDA, de propriedade da cunhada do vereador Carlos, Gleciane Rodrigues Oliveira, possui contratos com a Prefeitura de Luzinópolis para fornecimento de materiais de expediente com evidência de preços superfaturados.