Em denúncia encaminhada pelo Ministério dos Direitos Humanos ao Ministério Público do Tocantins, MPTO, a Prefeitura de Aguiarnópolis-TO, comandada pelo prefeito Wanderly Leite, é acusada de negar auxílio, transporte para consultas e até acesso a medicamentos a um deficiente portador de distrofia muscular em situação de completa vulnerabilidade. Além disso, o registro informa que o deficiente sofre humilhação, violência psíquica e constrangimento praticados por um agressor que possui ‘INFLUÊNCIA JUNTO ÀS AUTORIDADES LOCAIS’.
Conforme o relato, o ‘agressor’ é vinculado à Câmara Municipal de Vereadores e as negativas de auxílio da Prefeitura ao deficiente, que mora na Chácara Crisbela, zona rural de Aguiarnópolis, se iniciaram após o registro de denúncias. “A vítima ao falar com um vereador, recebeu a resposta de que independentemente da quantidade de denúncias que forem feitas, sempre serão arquivadas, e não haverá ajuda. A vítima tem cerca de 48 anos de idade é portador de distro?a muscular e está sendo negligenciada pelo”, descreve a ocorrência registrada no Ministério dos Direitos Humanos.
A ocorrência afirma que, apesar de o serviço de assistência social e a Prefeitura de Aguiarnópolis estarem cientes da situação, ‘nada é feito’. “O piso da casa está deteriorado e tem buracos, o que causa acidentes com a vítima, chegando a cair e até a se machucar. A mulher que é quem cuida dele, desenvolveu um cisto na coluna e não está em condições de segurar o marido, pois ele é dependente de ajuda. A família precisa de adaptações na casa para que a vítima consiga se locomover dentro da própria casa, com barras de apoio e o concerto do telhado e do piso (…) A família não possui condições financeiras de arcar com os custos de uma reforma”, narra a ocorrência.