A Corregedoria Geral de Justiça do Tocantins, CGJUS-TO, abriu processo para investigar denúncia de que a escrivã do Cartório do Registro Civil de Nazaré-TO, Maria Madalena Pereira Macedo, e o ex-oficial do Cartório de Santa Terezinha-TO, Frederico Lima dos Santos, teriam agido em possível conluio para fraudar a Certidão de Óbito de Eduardo Lima dos Santos. Conforme o laudo médico, Eduardo, que era oficial do Cartório de Santa Terezinha, faleceu de Covid-19 em março de 2021, o que não consta na Certidão de Óbito.
Para o autor da denúncia, Rodrigo Bruno de Sousa Santos, filho de Eduardo, houve ‘grave crime contra a honra’ ao não ser relatada a verdadeira causa da morte. “Isso em plena pandemia, onde houve velório e pode ter contaminado muitas pessoas pois ele (Eduardo) era muito amigável e tinha muitos amigos e admiradores por sua índole e caráter”, relatou Rodrigo à Corregedoria.
À denúncia, Rodrigo Bruno anexa e-mail da Banco do Brasil Seguradora, que confirma a Covid-19 como causa da morte de Eduardo. Ele também pede ‘atuação severa’ da CGJUS-TO e a anexação do Cartório de Nazaré a um ‘cartório único’. “Como fez com o Cartório que meu pai era efetivo desde 1994. A mesma (Maria Madalena) se fez isso juntamente com o senhor Frederico e outros mais é porque não tem moral ética para ser substituta em tal função tão crucial para a lei e o povo dos municípios envolvidos”, escreveu Rodrigo.