Vídeo em poder do Ministério Público do Tocantins, MPTO, indica que, aparentando sintomas de embriaguez e sem usar o cinto de segurança, Ronaldo Saraiva da Silva, coordenador na Secretaria de Esportes da Prefeitura de Nazaré-TO, conduziu, no sábado 20 de agosto, o ônibus de placas MWT 8763, do transporte escolar municipal, numa viagem até Angico-TO onde os passageiros participariam da Copa União de Futebol. A denúncia já é de conhecimento do prefeito Clayton Paulo, que tinha prazo de 20 dias para enviar a sua manifestação de resposta ao Ministério Público.
“No dia 20/08/2022 as 14:00 horas foi deslocado um ônibus do transporte escolar de Nazaré Placa MWT 8763 conduzido pelo servidor Ronaldo Saraiva da Silva, coordenador da Sec. Esporte Lazer e Juventude que não é veiculada a Sec. Educação do Municipio, para participar de um evento em outro município Angico para a Copa União de Futebol (...) A utilização e a autorização para uso de veículo público com fins particulares Desvirtuando a destinação do bem de sua finalidade originária (transporte público escolar) é proibido segundo a lei 8.429/92”, alerta a denúncia.
Um segundo vídeo também em poder do Ministério Público mostra um adolescente próximo ao vidro dianteiro sentado no bloco do motor do ônibus do transporte escolar. A denúncia anexou ainda fotografias. Uma das fotos mostraria o coordenador do prefeito Clayton Paulo em um ‘bar’. Ronaldo Saraiva da Silva foi nomeado por Clayton Paulo, em 8 de janeiro de 2021, para o cargo de coordenador de ‘desposto’ amador na Secretaria Municipal de Esportes. Ele também é membro titular do Comitê Gestor Municipal do Programa Criança Feliz, indicado pelo prefeito de Nazaré.
“Sou cidadão do município de Nazaré Tocantins e por não aguentar mais o descaso por parte da gestão responsável pelo os bem da educação como o transporte escolar e tendo o conhecimento do uso indevido de bem público e servidor público em viagem particular empreendida em veículo destinado ao transporte escolar público venho aqui alegar as seguintes situações”, escreveu o denunciante ao Ministério Público.
