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INQUÉRITO INVESTIGA ADMINISTRAÇÃO DA PREFEITA NELIDA EM BARRA DO OURO DO TOCANTINS POR SUSPEITA DE CRIMES EM REPASSES IRREGULARES AO INSS

Publicada em 07/07/2022 às 06:19h - 392 visualizações

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INQUÉRITO INVESTIGA ADMINISTRAÇÃO DA PREFEITA NELIDA EM BARRA DO OURO DO TOCANTINS POR SUSPEITA DE CRIMES EM REPASSES IRREGULARES AO INSS
INQUÉRITO INVESTIGA ADMINISTRAÇÃO DA PREFEITA NELIDA EM BARRA DO OURO DO TOCANTINS POR SUSPEITA DE CRIMES EM REPASSES IRREGULARES AO INSS  (Foto: Jornal O TEMPO)

A administração da prefeita Nelida Miranda em Barra do Ouro-TO se tornou alvo de mais uma investigação em novo Inquérito do Ministério Público do Tocantins, MPTO, para apurar supostas irregularidades nos repasses ao INSS no período de janeiro a abril de 2021. Na portaria de instauração do procedimento, de 22 de junho, o MPTO menciona “possíveis implicações na esfera de responsabilização criminal, com incursão nos crimes tipificados nos artigos 299 e 337-A, do Código Penal”.

No seu parágrafo único, o artigo 299 diz que se “o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte”. Já o 337-A, que prevê pena de prisão de 2 a 5 anos e multa, descreve condutas sobre suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório.

 

Prossegue o artigo 337-A: “omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços; deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa”.

 

A denúncia contra a administração da prefeita Nelida na Prefeitura de Barra do Ouro foi direcionada ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, GAECO. Incluía também a possibilidade de ‘pedaladas fiscais e financeiras de transferências’ de valores das contas do FUNDEB e do combate à Covid-19 para outras finalidades e, ainda,irregularidades quanto aos repasses referentes a empréstimos consigados de servidores.

Nas últimas diligências do Inquérito, o Ministério Público reiterou pedido ao CAOPAC, Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público e Criminal para que expeça Parecer Técnico acerca da documentação apresentada pela Prefeitura de Barra do Ouro, evidenciando se há irregularidades nos relatórios de SEFIPS encaminhados e outras informações que achar pertinente. O SEFIP é o Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, aplicativo fornecido pela Caixa Econômica Federal.




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