A falta de medicamentos na rede municipal de Saúde de Nazaré-TO e a contratação, sem licitação, de uma obscura banda baiana para um Carnaval fora de época provocaram uma enxurrada de críticas ao prefeito Clayton Paulo que partem do seu vice, Vander, e de nada menos do que 5 dos 9 vereadores da Câmara Municipal. Além do vice Vander, os vereadores Gessimar, Ildeglanes, Lourivaldo Torres, Jackeline e Artur da Farmácia (PV) também voltaram munições e críticas ao prefeito Clayton Paulo.
O grupo tem recebido constantes pedidos de moradores em razão da inexistência de medicamentos básicos nas unidades de Saúde de Nazaré. O mais estranho é que, conforme ata de registro de preços, Clayton Paulo contratou, em 18 de maio, R$ 364.844,20 na aquisição de medicamentos para Farmácia Básica e Injetáveis de uso hospitalar destinados ao atendimento de usuários da Rede Municipal.
O maior contrato é no valor de R$ 162.480,20, com a PROFARM – Comércio de Medicamento e Material Hospitalar LTDA, que já venceu outras duas licitações nos valores de R$ 54.470,30 e R$ 30.953,17, para abastecimento de medicamentos. Mesmo assim, faltam remédios em Nazaré. Somente no ano de 2022, o prefeito Clayton Paulo recebeu R$ 731.896 mil do Fundo Nacional de Saúde.
O vice-prefeito e os vereadores já cobraram também promessa de campanha do prefeito Clayton Paulo, ainda não cumprida, de aumentar a carga horária dos técnicos de enfermagem para 30 horas. Para eles, Clayton Paulo estaria praticando um “discurso de ilusionismo”.
Outro motivo de críticas é a contratação, por R$ 65 mil numa inexigibilidade de licitação, da obscura banda Lambasaia pelo prefeito Clayton Paulo para apresentação num Carnaval fora de época a ser realizado no mês de julho.