O prefeito Wanderly Leite, já alvo do Ministério Público do Tocantins, MPTO, em suspeitas de contratação ilegal de advogado por R$ 216 mil e sem licitação, montagem de esquemas no valor total de mais de R$ 3 milhões do dinheiro público, via administradoras de cartões, que beneficiariam parentes da vice prefeita Dete Cabral e de secretários, bem como os próprios secretários, é investigado simultaneamente também pelo Tribunal de Contas do Tocantins, TCE. Os novos alvos são possíveis irregularidades em 2 contratos de Informática da Prefeitura de Aguiarnópolis-TO.
Na terça-feira, 16, parecer do TCE em processo de DENÚNCIA E REPRESENTAÇÃO recomendou inspeção na Prefeitura de Aguiarnópolis para que sejam obtidos dados e/ou informações sobre as irregularidades previamente levantadas no Pregão Presencial nº 03/2021, para contratação de empresa especializada em fornecimento de software de gestão contábil e financeira.
"Os argumentos, justificativas e documentos apresentados não foram suficientes para esclarecerem as irregularidades, que ao ver, do ponto de vista técnico prejudicam o princípio competitivo do procedimento licitatório", apontou o parecer.
Já o MPTO instaurou em setembro Inquérito Civil Público para investigar o contrato do prefeito Wanderly com a empresa Mega Suporte e Serviços, também para fornecimento de software e com indícios de direcionamento da licitação.
"A denúncia relata que diversos municípios do Tocantins, inclusive Aguiarnópolis, tem celebrado contratos com a empresa e que os editais de licitação aparentemente idênticos, contém vícios insanáveis, com restrição da competitividade".