Após ter o seu secretário municipal de Saúde flagrado em duplo emprego como professor do estado do Tocantins, além de ser dirigente sindical máximo em Estreito-MA, o prefeito Wanderly Leite vê agora o seu assessor de Comunicação, Joaquim Manoel Miranda Alves, se tornar alvo de investigação do Ministério Público do Tocantins MPTO por, em tese, acumular ilegalmente cargos públicos.
Conforme Notícia de Fato registrada no MPTO, Joaquim Manoel, além de assessor de Comunicação(salário de R,$ 2,25 mil) é professor municipal concursado (salário de R$ 2,85 mil) e ainda pregoeiro da Prefeitura de Aguiarnópolis. A Constituição Federal e o Estatuto do Servidor Público vedam expressamente o acúmulo ilegal de cargos públicos.
O MPTO já enviou ofício a Joaquim Manoel cobrando esclarecimentos. O prazo para resposta é desconhecido já que o Portal do MPTO não disponibiliza o documento. Sabe-se porém que foi expedido nesta quarta-feira, 29.
O que o Ministério Público ainda não sabe, e muito possivelmente a informação não constará na resposta, é que Joaquim Manoel exerce ainda uma quarta função na prefeitura comandada por Wanderly Leite: ele é, também, o responsável pelo Serviço de Informação ao Cidadão, SIC. Pelo jeito, tempo e dinheiro não são problemas para o Joaquim Manoel.