Para quem gasta o tempo todinho em que deveria administrar a Prefeitura de Nazaré-TO se queixando da falta de dinheiro nos cofres municipais, o prefeito Clayton Paulo até que, quando quer, sabe gastar e muito bem. Como torrar perto de 400 mil reais na compra de pneus e câmaras de ar para os veículos da frota municipal com preços que podem chegar até quase 400% superiores aos praticados no mercado.
É o que revela a comparação com os preços do edital do Pregão Presencial Pregão Presencial SRP/Nº001/2021/PMN/2021, da Prefeitura comandando por Clayton Paulo e que está marcado para o próximo dia 2 de março. Ali, o prefeito que se queixa continuamente da falta de recursos em Nazaré pretende torrar R$ 391.947,36 e pode pagar pelos pneus até 388% acima dos preços que o mercado oferece.
Como na compra de pneus 215/75 R17.5 por R$ 1.495,90 cada. São 388% dos R$ 669,90 do mesminho produto no mercado. Ou então na de pneus 18.4/30 por R$ 5.107,33 (parabéns pelas minúcias dos centavos) que custa R$ 2.069,90 na praça, ou seja, sobrepreço de 247%.
E a turma do prefeito Clayton Paulo empoleirada na Prefeitura de Nazaré não dá mole não quando chega na hora de comprar pneus 14.00-24. Os maganos pretendem adquiri-los por R$ 5.131,43 cada. Custam quase a metade disso, R$ 2.573, em qualquer comércio honesto. Numa conta, dá quase que o dobro do preço, 196%
Por aí vai até que chega uma hora em que é preciso dar uma aliviada porque senão pode melar a licitação todinha que já parece estar com preços superfaturados mesmo. Os pneus 12.4/24, o prefeito Clayton Paulo e sua trupe estão dispostos a pagar R$ 2.601 contra os R$ 1.355 oferecidos pela praça. Aqui a Prefeitura de Nazaré também pode pagar quase que duas vezes o preço do mercado, exatos 191%.
É impossível ter certeza de como é que foi mesmo que os maganos da Prefeitura de Nazaré e o prefeito Clayton Paulo chegaram aos valores que publicaram no edital da compra dos pneus, câmaras de ar etc. Certo é que a conta vai sair muito cara para os cofres públicos e o pobre do suado dinheiro do povão. Que vai, vai. Alô Ministério Público!