Com 182 casos positivos da Covid19 e 02 óbitos registrados, conforme a Secretaria Estadual de Saúde, a prefeita Nalva Braga não realizou nenhuma compra específica para enfrentar a emergência em Saúde e proteger do vírus mortal a população de Palmeiras do Tocantins.

                Isto apesar de Nalva Braga ter a sua disposição 726 mil, 156 reais e 96 centavos (R$ 726.156,96) em dinheiro extra do governo federal, especificamente para esta finalidade. É como se a pandemia nem o Coronavírus tivessem chegado a Palmeiras. Tão pouco ameaçado as vidas de seus habitantes. O município passou, inclusive, por ‘lockdown’, o tal bloqueio total.

As informações estão nos portais da Transparência Federal, Municipal e no Sistema do Tribunal de Contas do Tocantins, TCE. Nenhuma destas ferramentas criadas para acompanhamento de gastos públicos registra a compra de produtos, insumos, medicamentos, equipamentos de proteção, uma caixa de Ivermectina, um frasco de Dipirona, uma Aspirina. Nada!

Nem um único centavo dos R$ 726.156,96 extras, ou de recursos próprios da Prefeitura, foi empregado por Nalva Braga para conter a proliferação da Covid19 em Palmeiras e proteger sua população. E o dinheiro extra começou a chegar desde o mês de março. Aos poucos, é verdade, mas chegou.

                Dos R$ 726.156,96 depositados pelo governo federal nos cofres municipais administrados pela prefeita Nalva Braga, R$ 615.606,94 vieram para o Fundo de Saúde e R$ 110.550,00 para a Assistência Social. Custa crer que não houvesse qualquer necessidade de assistência nem na Saúde e nem das famílias mais vulneráveis, atingidas em cheio pelo estrago econômico provocado pela Covid19 em Palmeiras.

                Ou há alguma outra explicação? Talvez. Com a palavra a prefeita Nalva Braga e, também, as autoridades fiscalizadoras.