Falta pouco mais de 4 meses e meio para se encerrar o ‘apagão’ gerencial e administrativo instalado pelo mal sinada gestão Mizô Alencar na Prefeitura e em todo o município de Filadélfia-TO desde 2017. Porém, já pode estar garantido um prejuízo de, pelo menos, R$ 8 milhões aos cofres públicos municipais. O dinheiro é oriundo de verbas federais e o repasse está autorizado em convênio no valor total de R$ 10 milhões. Destinado a obras de macrodrenagem e pavimentação de ruas, foi assinado em janeiro de 2018 e só é válido até 28 de janeiro de 2021.

Por incompetência, má administração, incapacidade (ou tudo junto) do prefeito Mizô Alencar, Filadélfia está na iminência de perder os R$ 8 milhões. Uma parte dos recursos do convênio com o Ministério da Integração/SUDAM, R$ 2 milhões, dos R$ 3,7 milhões autorizados, até chegou à conta da Prefeitura, em novembro de 2019. As obras, a cargo da Construtora Ipanema, que venceu a licitação de R$ 9.242.115,19, começaram. E pararam. Foi ali, mais ou menos quando chegou a Covid19.

Mizô Alencar chegou a pagar R$ 1,39 milhão à Construtora Ipanema. Os registros de pagamentos no Portal da Transparência de Filadélfia mostram R$ 830.280,00, em 03 de dezembro de 2019, e outros R$ 509.268,11, em 26 de dezembro. O mesmo Portal mostra também saldo de R$ 660.451,89 na conta da Prefeitura. Quer dizer, dinheiro ainda existe e a empreiteira está contratada. Mas não só as obras não prosseguem há meses como, sem execução, Mizô Alencar não pode prestar as devidas contas. E sem a prestação de contas os R$ 8 milhões restantes do convênio não vão jamais chegar à Filadélfia.

Alguém explica?