Nada pior para um líder acostumado com o beija mão que o isolamento. Ao ponto de ‘nascer até capim na porta”. Porque faltam visitas, faltam amigos, faltam mesmo aqueles que gravitam em torno do poder. Nos bastidores, comenta-se à boca pequena, e à grande também, serem exatamente assim esses longos dias de ‘chá de sumiço’ do prefeito de Palmeirante-TO, Charles Rodrigues, que vive o calvário de fim de mandato.
Para seu grupo, tudo isto é considerado uma ‘estratégia’. Seria uma tentativa de alavancar o nome de Charles Rodrigues ao de um ungido à disputa da cadeira de prefeito. Faltou ‘combinar com os russos‘, como se diz no popular. É porque, por enquanto, os eleitores de Palmeirante não demostram o menor indício de animação. Basta uma volta rápida pela cidade e se percebe claramente que a população quer mesmo ver Charles Rodrigues e seus apaniguados é bem longe da Prefeitura.
É coletivo o sentimento de rejeição ao prefeito Charles Rodrigues. E é consequência da atual e das administrações anteriores do município, pelos sucessivos gestos, ações e demonstrações de total menosprezo pela população e também pelo setor produtivo de Palmeirante. Nem é de se estranhar que, mesmo antes da Covid19, já havia reflexos muito negativos na economia local, que é a que cria o emprego e a renda para os trabalhadores e o município.
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Sem saída a não ser optar pela aposta no discurso demagogo de que ‘graças à moderna gestão Charles Rodrigues a cidade mudou’ (então tá!) tentou levar a população na base da conversa mole. De enganação e falsas promessas, a população está é cheia. Por isso, Charles Rodrigues prega num deserto que corre o sério risco até ‘de faltar areia’, tamanho é o descaso da atual administração de Palmeirante. Ninguém mais leva a sério as eternas promessas de concluir essa ou aquela obra. Por uma razão simples: por que só agora, passados três anos e sete meses do seu mandato Charles Rodrigues resolveu ousar tentar dizer a que veio mesmo?