A DPS Serviços Hospitalares, de propriedade do ortopedista Daniel Pereira da Silva, o Daniel Fiim, pré-candidato à Prefeitura de Imperatriz, mais que dobrou o custo milionário do desembolso do dinheiro da Saúde de Pública de Imperatriz-MA, destinado a um contrato para serviços no Hospital Municipal da cidade, o HMI.
Nas redes sociais, apaniguados de Fiim, desovaram documentos e tem usado o distrato de contrato da Hope Clínica com a Secretaria Municipal de Saúde, em janeiro de 2017, numa vã tentativa de justificar a milionária DISPENSA DE LICITAÇÃO, que culminou na contratação da DPS, em fevereiro daquele ano. Contam só uma versão do que é o que mais lhes convém. (reveja aqui https://tinyurl.com/yd9hlcae)
Fato é que o contrato da Hope para similares serviços custava R$ 1,38 milhão. Isto por um ano todo. Por apenas 5 meses, menos da metade do mesmíssimo tempo, a DPS de Daniel cobrou R$ 1 milhão e 200 e poucos mil, coisa de R$ 240 mil todo santo mês.
A estes preços, 6 meses de pagamentos à empresa de Fiim somariam mais de R$ 1 milhão 440 mil reais. Em um ano, na base destes mesmos valores, o custo iria para quase R$ 3 milhões, ou R$ 2 milhões 880 mil reais. É mais do que o dobro do valor do preço anteriormente pago pelos cofres da Saúde Pública de Imperatriz à Hope Clínica.
De resto, a jornada dos apaniguados defensores do contrato milionário de Daniel Fiim, de frutífera, só comprova que a DPS Serviços foi criada a toque de caixa e foi se formalizando concomitantemente ao processo de DISPENSA de LICITAÇÃO.
É na data de 11 de janeiro de 2017 do ofício da Hope, informando não ter mais interesse no contrato, que é a mesma do distrato contratual, que está o essencial. Foi só em 23 de janeiro daquele ano que Daniel Fiim daria a largada para a criação da sua DPS.
Numa veloz sequência, a novata se formalizaria totalmente, com certidões e documentos emitidos, com alguns atropelos, quase que na mesma data e hora em que entregava a papelada toda à Comissão de Licitação da SEMUS. Ao final, abocanharia os serviços antes prestados pela Hope.
Se os documentos desovados nas redes sociais pelos apaniguados de Daniel Fiim correspondem fielmente aos que estão no processo da Prefeitura de Imperatriz, os burocratas praticaram algo que se pode definir por ‘bizarro’.
Em ambas as imagens, nota-se que há quatro carimbos da SEMUS usados na numeração de páginas de processos. Três estão acintosamente anulados com um imenso ‘X’. Só se pode concluir, então, que não foi na primeira, nem na segunda, nem na terceira e só lá pela quarta tentativa é que enfim chegaram a um acordo sobre qual número seria desta, daquela e, sabe-se lá, de quantas tantas outras páginas.
No mês de agosto de 2017, a maré continuaria muito a favor da empresa DPS Serviços de Daniel Fiim, à época com pouco mais de 6 meses de vida. No dia 24 daquele mês, ele assinaria um novo contrato milionário com a Secretaria de Saúde de Imperatriz para prestar serviços de ortopedia no HMI. Num pregão presencial em que foi a única licitante, a DPS abocanhou R$ R$ 2 milhões, 735 mil 997 reais e 20 centavos. Este, acabou duas vezes aditivado, com prorrogação de prazo por um ano, em 2018 e 2019.
Mesmo assim, Daniel Fiim optou por ocultar da Justiça Eleitoral a propriedade da DPS Serviços Hospitalares nas eleições de 2018, quando concorreu a deputado federal. Ao final daquele exercício fiscal, a empresa declarou R$ 2 milhões, 626 mil, 293 reais e 86 centavos, em Receita de Venda de Serviços, e R$ 2 milhões, 178 mil, 378 reais e 18 centavos de Lucro Líquido ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. (reveja aqui https://tinyurl.com/yaurgm5z)
Agora fica uma pergunta para a Gestão Municipal de Imperatriz, Secretária de Saúde e o Empresário dono da DPS, Dr. Daniel Fiim, o número populacional de Imperatriz e região duplicou na mudança da Gestão do ex-prefeito Madeira para a Gestão do atual Prefeito Assis Ramos, para que o contrato tivesse uma justificativa de duplicação do seu valor anual, os médicos trabalhavam de carteira assinada, foi declarado no imposto de renda de todos eles os seus rendimentos anuais?
É correto aplicar por duas vezes seguidas aditivo de prazo para uma empresa de ORTOPEDIA, que seu proprietário tem vínculo político, de notório conhecimento pela população de Imperatriz e que tinha inclusive sua esposa, como Diretora do Hospital Municipal Infantil de Imperatriz – Socorrinho?
