A vida política do ex-prefeito Clayton Paulo, que ganhava alguma sobrevida até recentemente por meio de aparelhos, ou respiradores artificiais, recebeu um duríssimo golpe. Foi pouco mais de uma semana antes do derradeiro, que aconteceu no dia 16 de abril, quando a Câmara de Nazaré-TO votou pela desaprovação das contas do Executivo Municipal de 2015 e tornou Clayton Paulo um FICHA SUJA.
É que no dia 8 de abril o Diário do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE/TO) publicava Decisão do dia 7. Esta, buscava o que talvez fosse a última saída para evitar o sepultamento político de Clayton Paulo. Com a votação do Legislativo de Nazaré, ele está definitivamente fora das eleições 2020 e outras mais.
“De todo o exposto, DECIDO não conhecer o Pedido de Questão de Ordem apresentada pelo requerente (Clayton Paulo), pois com o trânsito em julgado do Processo nº 5327/2016 foi esgotada a competência desta Relatoria, conforme artigos 326 e 355, II, do Regimento Interno deste TCE”, publica a edição do Diário daquele fatídico dia.
Apresentado no final de janeiro de 2020, o pedido do agora mais recente político FICHA SUJA de Nazaré tentava reverter VOTO do Tribunal. Transitado em julgado, recomendou a rejeição das contas de 2015 pela Câmara Municipal. O recurso era mais um dos tantos outros em que Clayton Paulo buscava se eximir da responsabilidade de malversar a administração do dinheiro dos cofres municipais.
O relator, conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, listou todo o histórico e, resumidamente, enfatizou que, em 2015, Clayton Paulo infringiu a obrigação constitucional de investimento mínimo de 25% dos recursos da Prefeitura de Nazaré em Educação.
“O Art. 326 do RITCE/TO veda a reabertura de discussão após a proclamação do resultado: ‘Proclamado o resultado, não pode ser reaberta a discussão’”, escreveu Napoleão de Souza. Assim foi. O resto da História, bem essa todos já conhecem e está bem aí para quem quiser ver. Ou não. Até porque nos resta ainda ter que suportar Clayton Paulo e sua prepotente arrogância, o que terminou em antipatia geral e imensa rejeição popular em Nazaré.