Atual prefeito recebeu quase R$ 200 mil em diárias. Míseros R$ 136 mil foram investidos na Educação

            Já custaram oficialmente aos cofres municipais de Filadélfia do Tocantins exatos R$ 805.085,05, oitocentos e cinco mil, oitenta e cinco reais e cinco centavos, as despesas com salários e diárias somente para o atual prefeito, Mizô Alencar. À cifra, altíssima para um pequeno e totalmente carente município, pode-se acrescentar R$ 26 mil, salários de dezembro e janeiro, e também eventuais diárias deste período. 

Em passagens aéreas, o Gabinete do chefe do Executivo Municipal gastou ainda R$ 56,4 mil. De diárias, Mizô Alencar recebeu mais de R$ 191 mil, o que corresponde a 1/4 dos R$ 762.657,50, o valor de todas as diárias pagas pela Prefeitura de Filadélfia de 2017 a 2020. Na média,  o prefeito faturou, todo mês, R$ 5,3 mil só em diárias.

            De salários, Mizô Alencar embolsou mais de R$ 613 mil dos cofres municipais nestes 36 meses. Segundo a informação oficial, é de R$ 13 mil o contra-cheque mensal do prefeito. Tudo isto é bancado com o dinheiro dos impostos pagos pela população, que assiste a um verdadeiro 'apagão' gerencial e administrativo em Filadélfia do Tocantins sob a gestão de Mizô Alencar.

            Para se ter uma ideia da falta de prioridades do Executivo Municipal, chegam a mais de R$ 1,6 milhão os gastos somados dos pagamentos exclusivamente a Mizô Alencar, diárias e passagens aéreas (R$ 226.661,02). Em três anos, de acordo com relatório da própria gestão Mizô Alencar, míseros R$ 136 mil foram investidos na construção ou reforma de salas de aula e escolas. É quase R$ 60 mil menos do que os R$ 191 mil recebidos apenas em diárias pelo atual gestor municipal.

            Na Saúde, o mesmo relatório da Prefeitura indica gastos de R$ 764 mil investidos em reforma e construção de unidades municipais. É menos da metade dos R$ 1,6 milhão em salários do prefeito, diárias e passagens aéreas. O valor dos investimentos em Saúde é ainda R$ 41 mil menor do que os R$ 805 mil embolsados por Mizô Alencar desde 2017.

   O Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado precisam agir. Com urgência e rigor!