Depois de quase três dias de julgamento, os acusados pelo assassinato do dentista, Klébio Pereira Guede, foram condenados. Manoel Fabrício Teles Pereira, Antônio Mendes Nonato e Estevão Emílio Castro Almeida, pegaram 32 anos e 11 meses, 28 anos e 10 meses e 24 anos e 10 meses de prisão respectivamente. Todos em regime fechado.
A Justiça negou que os três recorram em liberdade.
As sentenças foram proferidas na madrugada desta quarta-feira, 19, já depois das 5h, no Fórum de Augustinópolis, no Bico do Papagaio. O julgamento começou na segunda-feira, 17.
O assassinato do dentista Klébio foi motivado por ciúmes. Fabrício suspeitava que Klébio estava em um relacionamento amoroso com sua ex-namorada e encomendou a morte. Estevão intermediou a contratação do pistoleiro Antônio Mendes, que recebeu R$ 5 mil pelo serviço.
Klébio foi sequestrado no dia 7 de março de 2015 e levado de carro até Araguatins. Lá, a vítima foi executada com três tiros e o corpo foi deixado em um matagal às margens da rodovia Transamazônica, próximo aos distrito Transaraguaia. Segundo a investigação, o carro usado no transporte era do dentista e após o crime foi vendido por R$ 13 mil na cidade de Parauapebas, na região de Carajás, no estado do Pará.
A trinca foi condenada por homicídio duplamente qualificado, formação de quadrilha, furto e ocultação de cadáver.