O delegado Fagno Vieira, que comanda as investigações da morte de Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, afirmou que já tem o nome do principal suspeito do assassinato, mas que precisa juntar provas antes de pedir a prisão dele.
Fagno Vieira é o delegado da cidade de Balsas, responsável pela região de Feira Nova do Maranhão, onde a idosa foi morta. Ele diz que o suspeito estaria em uma festa que acontecia perto da casa de Antônia e sabia que ela estava sozinha. Pegadas encontradas na parede da casa também apontariam a autoria do crime ao suspeito.
“Os peritos fotografaram esses rastros. De um dos suspeitos temos a apreensão de um calçado que ele utilizava no dia da festa. Ficou claro que ele utilizava um calçado compatível [com as pegadas]. Além disso, os peritos levaram as roupas que ele estava usando no dia da festa. Embora tenha sido apreendido só no dia seguinte, foram levados para vermos se encontra algum vestígio. Foram colhidas também algumas amostras de sangue, que a gente acredita que é da vítima, mas é uma tentativa”, disse o delegado.
O laudo sobre a causa da morte da idosa também foi concluído e diz que ela sofreu traumatismo encefálico. As investigações também confirmam que ela chegou a ser arrastada pelos cômodos da casa antes de morrer.
De domingo até esta segunda (19), a Polícia Civil ouviu o depoimento de 14 pessoas, entre parentes, vizinhos e possíveis suspeitos apontados pela comunidade em busca de informações que ajudem a esclarecer o crime. Até o momento, a principal linha de investigação aponta que Antônia foi morta porque teria reconhecido o assassino quando ele invadia a casa.
Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, foi assassinada a pauladas dentro da sua casa na madrugada desse sábado (17). Segundo a polícia, a idosa estava sozinha quando um homem entrou por um buraco feito no telhado.
O neto da vítima, que morava com ela, havia ido para uma festa e, quando retornou, encontrou a avó morta. Ainda segundo a polícia, ao ser encontrado, o corpo da idosa estava com sinais de estrangulamento e espancamento. Um bastão de madeira com marcas de sangue pode ter sido a arma do crime.
(Com informações do G1MA)